quinta-feira, 21 de junho de 2012








Ser mãe é uma confusão. Uma mistura tão intensa de sensações e sentimentos que dificilmente quem não é entende.
Ser mãe é uma caixinha de surpresas. Toda mulher está preparada, mas não sabe. Quando chega a hora está lá, como item de fábrica.
Ser mãe é ver a barriga crescer fazendo planos. E esses são os únicos 9 meses (no meu caso 7) em que você vai ter tempo para isso.
Porque ser mãe é viver um dia de cada vez, uma fralda de cada vez, uma mamada, uma soneca, manha, beicinho. Tudo de cada vez.
Ser mãe é saber que é hora de quê sem olhar no relógio. É não ver o dia passar. É saber que o mês passou só quando perguntam quanto tempo o seu filho tem.
Ser mãe é se encher de orgulho quando falam “Nossa! Que grandão!”.
Ser mãe é ser assim. Forte sem ter noção da força.
É escolher com o quê ter paciência. É descobrir uma nova mulher em si a cada dia.
É não se importar com o resto do mundo, mas chorar ao pensar em que mundo seu filho vai crescer.
Ser mãe é não pensar tanto no futuro. É ter vontade de olhar fotos antigas para ver com quem ele realmente se parece.
Ser mãe, aliás, é achar que um dia ele é a sua cara, mas no outro de seu só tem o pé.
Ser mãe é achar tudo lindo, tudo engraçado, tudo novo. É estar atenta as descobertas sem interferir muito. É aplaudir o acerto e ser firme no erro.
Ser mãe é não ter sono. Ou ter e fingir que ele não existe.
É deixar de lado a vaidade, mas se achar linda com olheiras e tudo.
Ser mãe, para a maioria, é esquecer (pelo menos um pouco) que existe estria, celulite, peito caído, salto alto, bijuteria.
Ser mãe é ser polvo. É ter quantos braços forem necessários para carregar o carrinho, a bolsa, a chupeta, o paninho, o brinquedo e o filho. Ufa...
Ser mãe é procurar selo do Inmetro, peça pequena, peça grande, estímulo.
Ser mãe é conseguir. Conseguir amamentar, deixar na escola, com a babá, deixar crescer.
É conseguir entender o choro e deixar chorar.
Ser mãe é ficar parada na beira do berço. É dizer “Deus te abençoe”. É entender que o amor existe em diversas formas, inclusive nessa, tão pura e transparente.
É não pensar mais em morte, é entender a vida.
Ser mãe é aguentar o tranco.
É sentir dor nas costas, nas pernas, nos braços. E não sentir mais nada quando um sorriso se abre, quando um choro começa ou a tosse dispara.
Ser mãe é discutir com o pediatra, é questionar o medicamento, é acreditar nas dicas da avó.
Ser mãe é renovar laços. Com si próprio, com a família, com as tradições.
Ser mãe é ter e ouvir os instintos. É ser leoa, ave de rapina. É ser desconfiada como a raposa e ágil como a lebre.
Ser mãe é ser filha também. É mais aprender do que ensinar e mais ensinar do que aprender.
Ser mãe é conviver. É deixar que convivam. É aproveitar cada fase do filho e de ser mãe.
É cortar as asas e é deixar que voe.
É correr pro abraço, esquecer o cansaço e trocar a fralda, preparar o banho, a mamadeira e escolher a roupa, tudo ao mesmo tempo.
Ser mãe é estar completa.
É ter o coração quente, os olhos cheios de lágrimas, os braços cheios de força e a cabeça repleta de idéias e preocupações.
Ser mãe é ter sempre um filho a mais: o marido.
É entender o começo de tudo. É procurar explicações bem no fundo.
É suspirar. É concordar discordando.
É, desde o exame positivo, nunca mais estar sozinha, e mesmo sozinha, ter em quem pensar. É estar perto mesmo longe.
Ser mãe é seguir em frente.
É não deixar que o tempo pare e é achar que passa rápido demais.
Ser mãe é ser mãe.
Sempre.

estar grávida é...





ler 50 vezes o resultado positivo do exame para ter certeza que está correto ... ficar chocada ao saber que uma gestação dura 40 semanas e não nove meses como todo mundo diz por aí. se pegar imaginando, por horas a fio, como será os olhos, os cabelos e a pele do filho que vai chegar. torcer, e muuuuuuito, para que ele nasça perfeitinho. nunca mais dizer "ai, se fosse meu filho!" quando encontrar uma criança tendo acessos de birra no corredor de um shopping center.. sair na rua e só enxergar mulheres grávidas. ter sono, muito sono. esperar ansiosamente pelo dia do ultrassom, e assim que sair de lá, esperar ansiosamente pelo próximo! aprender a enxergar o filho nas manchas de um ultra-sonografia. ler muito sobre gravidez, pular o capitulo do parto (pois ainda é muito cedo pra se preocupar) e ir direto para os cuidados com o bebê. ir ao shopping e desejar apenas coisinhas para o filho. ficar muito esquisita e descobrir uma incrível capacidade de sentir todas as emoções em uma hora, da alegria descontrolada ao mau humor sem fim. acordar várias vezes de madrugada para fazer xixi. rir sozinha ao sentir o bebê mexer, mesmo que ele te acorde várias vezes durante a noite, porque você não esta numa posição confortável para ele. Só estando grávida pra saber o gostinho dessas coisas..






A gravidez é um momento tão sublime na vida da mulher que a natureza lhe impôs um pedágio. No início da gestação o pedágio é o enjôo freqüente e, no final, a futura mamãe mal consegue andar ou dormir em função do tamanho da sua barriga. Mas costuma ser só isso. Durante nove espetaculares meses, a mulher experimenta uma explosão de emoções e sensações como jamais sentiu. Num determinado dia, lá pelo terceiro mês, a calça folgada que sempre usou vai ficar justa na cintura e o incrível acontece. Em vez de pensar em fazer dieta, a grávida fica feliz ao exibir a sua barriguinha miúda que só a fita métrica consegue identificar. Sentindo-se mais bonita quanto mais pronunciada seja sua barriga, vai comprar roupas de gestante e exibir-se com orgulho na praia. No quinto mês, a gestante costuma rir sozinha quando sente os movimentos do seu bebê. Com apenas 20 centímetros de comprimento e pesando não mais de 650 gramas, move-se de um lado para outro como se fosse um peixinho e o útero, um aquário. No oitavo mês, durante um jantar com amigos, a mãe até conversa animadamente, mas o que lhe interessa são as pontadas que acabou de receber. É um chute? Uma cotovelada? Uma cabeçada? É assim, aos poucos, que a mãe vai se apaixonando pelo filho que vai nascer. "

Minha historia ..

Eu tinha 16 anos quando fiquei grávida. Quando abri o resultado de um exame positivo de gravidez minha primeira reação foi um bocado de lágrimas. Não que eu não quisesse um bebê, mas eu estava terminando os estudos e era muito nova .. mas apesar de saber desde o primeiro segundo que estava gravida, nao fiz nada para o impedir ou para o travar. sentime de maos atadas! nao contei a ninguem... os dias passavam e a situação tomava proporçoes cada vez maiores. eu nao sabia o que fazer! ao fim desse tempo, alguem desconfiou e a primeira pessoa com quem falaram foi com a minha mae! escondi da minha propria mae (nao me orgulho...alias, arrependo-me bastante!) durante 3 meses mas nesses dias as lagrimas escorreram-me pela cara e nao aguentei mais. foi aí que ja nao houve nada a esconder. o ''pai do meu filho'' quando soube ele simplesmente chegou a dizer que não me acompanharia em nada e que se fosse possível ele trocaria seus telefones e sumiria para não termos mais contato, que não queria saber de mim, nem da criança. Confesso que ao pensar em tudo que vou passar, fiquei na dúvida, fiquei noites sem dormir pensando na minha mãe, família, sociedade. Chorei muito , porque será uma luta! Mas eu decidi por TER meu bebê. Ainda me gela o coração quando penso que ele realmente irá sumir, mas também penso que ele ainda pode amolecer, afinal é uma criança que não tem culpa de nada.Minha gestação ja esta no finalzinho já sei que ser mãe solteira não será nada fácil, mas estou confiante, quando me vem a cabeça as dificuldades logo penso que meu bebe será uma benção, que me trará alegrias e que nós dois seremos muito felizes juntos.UM FILHO É UM PRESENTE DE DEUS! hoje sou muito feliz por carregar um ser dentro de mim..